O primeiro estudo realizado no âmbito do Portugal Football Observatory mostra antes de mais que a subida do número de jogadoras de futebol federadas estava a ser bastante relevante nas últimas dez épocas, até à paragem imposta pela pandemia da COVID-19. Contudo, o ponto de partida era baixo, pelo que quer os valores absolutos de praticantes quer a comparação com o número de jogadores masculinos ainda revelam níveis muito distantes dos desejáveis.

Os dados revelados neste estudo - “Como angariar e reter mais no futebol feminino” - indicam que a quantidade e a qualidade desta oferta são cruciais para a melhoria do processo de recrutamento de praticantes, cabendo aos clubes, nesta medida, o papel central no desenvolvimento do futebol feminino.

É fundamental, em simultâneo, trabalhar na retenção de praticantes, combatendo as razões que levam as futebolistas à desistência da prática regular ou originam que meninas e mulheres que gostam de futebol não avancem sequer para a sua prática.

Também aqui a oferta pode desempenhar papel decisivo. Os efeitos da pandemia de COVID-19 no número de praticantes, resultantes numa natural e substancial diminuição, tornam este caminho ainda mais necessário nos anos que se avizinham.

 

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8 de Março de 2021